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  • Foto do escritorSara Puerta

Menos rateios nas contas = mais economia

Atualizado: 22 de dez. de 2021

Como a individualização do consumo da água e do gás tem gerado economia e organizado a vida no condomínios




Em 2021 entrou em vigor a Lei 13.312/16, que altera a legislação de saneamento básico e, com isso, torna obrigatória a medição individualizada de água nos condomínios.


Tendo como objetivo principal criar métodos de consumo hídrico sustentável nos edifícios -em países que adotaram a medida a redução foi de 25% - , a alteração da antiga Lei 11.445/07 também torna a vida mais fácil nesses espaços coletivos, uma vez que deixa de existir o rateio da conta total . Assim, aqueles que prezam pelo uso racional, são recompensados e não mais prejudicados por quem não faz economias.


Foram quase cinco anos entre a aprovação da Lei e a nova regulamentação e ficaram de fora a obrigação em edificações construídas antes de 2021, porém muitas delas começaram a optar também pelas mudanças. De acordo com dados da Agência Nacional de Águas (ANA) antes mesmo da lei ser aprovada, até 2014, 160 mil edifícios no país já passaram a fazer a individualização. A agência estima que, com a mudança, a redução no consumo já foi de 20%.


Isso porque o condômino passa a fiscalizar seu consumo, buscando formas de racionar mudar hábitos para reduzir as contas.


Para fazer a alteração, é preciso convocar uma assembleia, e o quórum mínimo para a aprovação deve ser de ⅔ dos condôminos.


O consumo de água das áreas comuns (banheiro, salões de festas, vestiários, piscinas e hidrantes) continua sendo rateado e direcionado para a taxa condominial.


Prós da Individualização


Mais economia

redução de custos em diversas frentes. As principais são em relação ao valor da taxa condominial, o consumo por apartamento e custos com manutenção, que são menores e é facilmente identificada se necessário.

Mais segurança

Com a tubulação de água individual é mais fácil encontrar vazamentos


Menos Conflitos

Menos brigas e discussões em assembleia, por conta do rateio das despesas. Assim, menos conflitos em todo o condomínio.


Consumo Consciente

Os condôminos que gastam água demais pagam por suas escolhas, assim, eles serão responsáveis. Com o “bolso pesando” ocorre a mudança de hábitos.


Valorização do imóvel

Condomínio com hidrômetros individuais são 20% mais valorizados.


Contras da Individualização


Aqui vale apenas para os edifícios construídos antes de 2021. Para migrar do sistema único para individual será necessária uma reforma e os custos variam de acordo com o material do encanamento. Há também a questão dos impactos causados pela reforma, o tempo e os transtornos causados, além de todos os cuidados ao cumprimento das normas da ABNT.


Gás por unidade


Embora não haja uma lei hoje que determine a medição de gás por unidade, cada vez mais condomínios estão alterando sistema, e ela segue a mesma lógica de economia e maior segurança da medição individualizada de água.

A conta do consumo do gás não sendo mais rateada também deixa de ser um ponto de conflito entre os condôminos, uma vez que eles não arcam com os prejuízos deixados pelos inadimplentes.

Sabendo a quantidade exata do seu gasto, o condômino também regula seu consumo para que caiba em seu orçamento, sem qualquer relação com os vizinhos, além disso terá autonomia para usar o gás também pra o chuveiro ou aquecedor.

Para o síndico também há vantagens: ele direciona a gestão ao inadimplentes e o planejamento da manutenção periódica com o fornecedor, que por sua vez, torna-se mais fácil. Vazamentos e sua localização são identificados rapidamente ao constatar aumento de consumo exagerados de um mês para outro. Com o rateio, a diferença não é perceptível.






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